Todos Somos um
Por: Fábia Moroni Nunes Faria
Quando paramos para observar o nosso entorno, percebemos o quanto estamos rodeados pela dualidade: bom e mau, certo e errado, direita e esquerda, hemisférios norte e sul, dia e noite, luz e sombra, vitória e derrota, autor e réu, sucumbente e vencedor, começo e fim, vida e morte.
E se nos concentrarmos um pouco mais, podemos concluir que sempre somo levados à tomar partido de algum lado. Geralmente, escolhemos determinado lado por lealdade a algum sistema ou a alguém.
O que poucos percebem é que, ao se escolher um lado ou versão, exclui-se o outro aspecto, sem que se atenha para o fato de que ambos integram o todo. São faces da mesma moeda.
Quanto mais bandeiras, mais guerras. A exclusão gera conflitos. Ao passo que quanto mais inclusão, menos conflitos e guerras (internas e externas) são travados.
Pensar de modo sistêmico é isso: é trazer para a consciência que a dualidade existe tão somente no plano cartesiano. Não há uma única verdade absoluta, singular. A verdade é plural. Coexistem várias verdades, que se entrelaçam. Para se chegar a São Paulo, a depender do ponto de partida, podemos percorrer a Rodovia Castelo Branco, a Dutra, a Raposo Tavares. Não importa. Todas elas levam ao mesmo destino.
Seja qual for nosso mapa e bússola internos, todos levam à mesma direção, pois todos têm em comum a mesma fonte. Todos somos um.
Todos nós fazemos parte do todo.
Fábia Moroni Nunes Faria
Advogada, fascinada pelas constelações sistêmicas.
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